Seis anos de crescimento. Assim, o reitor Josivan Barbosa caracterizou os primeiros anos da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. O evento aconteceu na manhã desta quinta-feira, 28, no Campus de Mossoró, e contou com a presença de professores, servidores e estudantes, além da imprensa. Na ocasião, o professor Josivan Barbosa fez um balanço do crescimento da instituição com a transformação da antiga ESAM para Universidade Federal Rural do Semi-Árido.
“Muita gente não percebeu as diferenças que a mudança poderia trazer para antiga ESAM, por isso reuni todos vocês para divulgar as transformações que ocorreram nesses últimos seis anos”, completou. O Reitor aproveitou a oportunidade para anunciar a edição de um livro, que já está em fase de finalização, com o nome “UFERSA: primeiros passos”, escrito pelo ex-vice reitor, professor Marcos Antônio Filgueira.
Segundo Josivan Barbosa durante esses primeiros anos de vida, a Universidade passou por mudanças em todos os aspectos. Para ele, a ampliação da estrutura física e humana, a expansão territorial, bem como da quantidade dos cursos de graduação e de pós-graduação, e, por fim, o crescente número de vagas ofertadas na Universidade, demonstram bem o desenvolvimento que a UFERSA passou nesses últimos seis anos.
O professor explicou que a expansão da UFERSA se deu por três linhas de adesão. A primeira, logo quando foi inaugurada, com o apoio da Secretaria de Educação Superior, SESU, órgão do Ministério da Educação - MEC. Nesse momento foi elaborado o Plano de Expansão I, que contemplava a fundação de novos cursos; concursos para 90 docentes e 68 servidores para os campi de Angicos e Caraúbas, assim como mais 121 docentes para a UFERSA Mossoró; ampliação da biblioteca e construção de 24 salas de aula do Campus Central; entre outras metas que, segundo o Reitor, foram alcançadas.
A UFERSA deu o seu segundo passo com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais. “O REUNI propôs o crescimento das universidades na margem de 20%, mas vimos que esse indicador não era suficiente para nossos anseios. Negociamos, então, com o MEC e conseguimos desenvolver a UFERSA na casa dos 50%”, disse. Além de várias outras obras, foi contemplada a construção do Restaurante Universitário, o Centro de Convivência e o Complexo Almoxarifado, Patrimônio e Setor de Transportes.
O Reitor Josivan Barbosa lembrou ainda da terceira via de ajuda. “A bancada federal do Rio Grande do Norte foi outra parceira da UFERSA. Sem ela as emendas que destinavam os recursos para nossa Universidade não existiam”, contou. Foram com esses recursos que entrou em cena a primeira etapa da construção da UFERSA Angicos, além da primeira e segunda etapa da construção da UFERSA Pau dos Ferros. “Foi também com o apoio da bancada do RN em Brasília que, em 2007, a UFERSA recuperou a estrutura antiga da ESAM” completou o Reitor.
No final o Reitor confirmou outros desafios que, segundo ele, são bastante cobrados por estudantes e pela comunidade circunvizinha da UFERSA. Ele explica que entre esses desafios está a reforma do Hospital Veterinário, a disponibilidade dos cursos de engenharia também no turno da noite na UFERSA Mossoró, além da implantação desses cursos na UFERSA Angicos, e, ainda, o concurso para professores e servidores da UFERSA Pau dos Ferros.
“De dois cursos de graduação oferecidos pela ESAM, para 34 opções na UFERSA; de 210 vagas anuais de entrada nos cursos de graduação para 2.030 chances de ingresso por ano na UFERSA; de uma alternativa de curso de pós-graduação da ESAM, para onze cursos, sendo dois doutorados, disponíveis na UFERSA. Essa é a diferença entre a ESAM de antes e a UFERSA de hoje”, finalizou o Reitor Josivan Barbosa, convidando, em seguida, todos os presentes, no Auditório Amâncio Ramalho, para o café da manhã servido na Sala dos Conselhos.
Obs: Matéria copiada do site da UFERSA
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