MERCADO PÚBLICO – No último dia 01/04 o Mercado Público Municipal Luiz de França Soares de Freitas foi reinaugurado sob forte divulgação da imprensa local, anunciando presença de várias lideranças políticas estaduais, o que não aconteceu. Até aí tudo bem, o problema é que depois de 10 (dez) dias, o mercado público ainda não está funcionando, isso mesmo, os comerciantes que deveriam está naquele espaço desde o dia seguinte, ainda se encontram na Quadra Vicente Carlos.
MOTIVOS – Não se sabe quais os motivos e as razões que os comerciantes ainda não estão no mercado público, porém segundo informações recebidas por este blogger, os motivos estariam diretamente ligados à falta de água e energia no imóvel. Ora como é que uma prefeitura inaugura uma obra, em que esta ainda não está definitivamente concluída? Essa é a gestão do PMDB.
LEMBRANÇAS – Esse tipo de inauguração nos remete e nos faz lembrar a inauguração da caixa d’agua elevada, que abastece a cidade, e foi construída e inaugurada também na gestão do PMDB, tanto a nível municipal como estadual. Naquela ocasião a inauguração se deu com um carro pipa escondido, jogando água para o povo. A obra só veio funcionar e ser usufruída pelo povo dix-septiense quando a ex-governadora Vilma de Faria assumiu o Governo do Estado e sanou o problema, que se arrastou por um longo período de tempo, onde a caixa estava praticamente com sua estrutura comprometida.
INVESTIMENTO I – Segundo informações da assessoria de comunicação da prefeitura, o investimento total na reforma do mercado público foi de R$ 327.376,17 (trezentos e vinte e sete mil, trezentos e setenta e seis reais e dezessete centavos), valor que não deu para trocar o teto do mercado. Isso mesmo, tanto dinheiro investido, porém o teto do mercado continua o mesmo, desde a época que fora construído.
INVESTIMENTO II – O investimento inicial para a reforma do mercado era, segundo a mesma assessoria de comunicação, de R$ 236.792,23(duzentos e trinta e seis mil, setecentos e noventa e dois reais e vinte e três centavos). Porém foi feito um aditivo ao contrato no valor de 90.583,94 (noventa mil, quinhentos e oitenta e três reais e noventa e quatro centavos), aproximadamente 40% a mais do valor original do contrato.
ESQUISITO - O mais esquisito de tudo isso é que o aditivo ao contrato só foi feito dois dias antes da inauguração da obra, ou seja, quando a obra já estava concluída. Ora, o aditivo a um contrato aumentando o seu valor é exatamente para possibilitar à empresa que está realizando o serviço, que esta tenha condições de construir e concluir a obra. Agora me expliquem: como é que uma obra depois de concluída é feito um aditivo aumentando a despesa em um valor tão considerável para os cofres públicos? ALÔ MINISTÉRIO PÚBLICO!
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