P. Amorim vibra e espera que São Paulo devolva a Taça das Bolinhas para a Caixa
“Hexa na raça”. Vestindo uma camisa com estes dizeres, a presidente do Flamengo, Patricia Amorim, concedeu entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira, na Gávea, para falar sobre o reconhecimento do título brasileiro de 1987 por parte da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Emocionada, a dirigente contou que chorou ao ver os papéis assinados pela CBF, celebrou a conquista e ressaltou a promessa de campanha, na qual deixar o Flamengo "melhor do que encontrou" era o principal objetivo.
“Dirigente não ganha jogo, mas ganha título. É uma honra ser a presidente que conseguiu a homologação deste título. Hoje é o dia mais feliz para mim como presidente, e talvez um dos dias mais felizes da minha vida. Se existia alguma dúvida em relação à minha atuação como presidente, acho que uma missão já foi cumprida. É assim que me sentiria caso tivesse que deixar o clube hoje”, afirmou Patricia Amorim.
Sobre a devolução da Taça das Bolinhas por parte do São Paulo, que recebeu o troféu na semana passada da Caixa Econômica Federal, Patricia Amorim espera o bom senso do presidente Juvenal Juvêncio.
“O meu desejo é que o São Paulo tenha a nobreza de devolver a taça para a Caixa Econômica. Uma vez reconhecendo o título, o Flamengo é o primeiro pentacampeão brasileiro. A relação que tenho com o São Paulo sempre foi de respeito e só posso esperar essa atitude deles. O que incomodou não foi o fato de o São Pualo ter recebido a taça, e sim o presidente ter assinado o documento que reconhece o título do Flamengo e ter recebido o troféu", comentou a dirigente.
Patricia Amorim deixou claro que o Flamengo não se sentiu resguardado pelo Clube dos 13 quando precisou de auxílio no processo de reconhecimento do título.
"Posso antecipar que o Flamengo ficou desconfortável sem o posicionamento do Clube dos 13. O clube foi desprestigiado e não teve o apoio que esperava. É uma rusga e não uma ruptura. Também ficamos muito desconfortáveis com o São Paulo, que foi parceiro na eleição do Clube dos 13. Hoje, o Flamengo pensa primeiro nele e ninguém pode nos condenar por isso. Sempre fomos o clube de maior torcida, audiência, e sempre nos posicionamos de uma forma coerente com os irmãos. Esperamos apenas isso de volta", disse.
Uma homenagem aos campeões de 1987 está sendo preparada pelo clube. A presidente comentou um pouco sobre a celebração.
"Pensamos em relembrar o Carlinhos, o Zico, que jogou depois de uma lesão. Os gols do Bebeto, o goleiro Zé Carlos. Eles merecem e vamos pensar nisso", finalizou.
Obs: Do UOL Esportes
Depois de 24 anos de enrolação, chegou a decisão
ResponderExcluirA CBF finalmente reconheceu o Flamengo campeão
Cai o asterisco do título de 1987, agora legalizado
Corrige-se a distorção sobre um vencedor legitimado
Não está entendendo? Calma, vou explicar
Coisa que só acontece no Brasil (pra variar)
Em 87, a CBF disse: torneio nenhum vou organizar
E os times, claro, parados não poderiam ficar
Montaram um grande torneio, a Copa União
Que foi sucesso de público, patrocínio e televisão
A elite do futebol nacional teve o Flamengo campeão
Gol de Bebeto contra o Internacional querido de Falcão
A CBF voltou atrás, percebendo a repercussão
Inventou dois módulos e uma nova decisão
Sport e Guarani que jogavam torneio paralelo
Disputariam o título com Flamengo e Inter. Fala sério!
Cariocas e gaúchos, era evidente, se negaram a jogar
E a CBF disse que como campeão não ia considerar
Oficializou o Sport vencedor de 87, sem choro nem vela
Mas depois de muita picuinha política, acabou-se a novela
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