quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Comentário

Recebemos um comentário do professor e discente do curso de direito da UERN, João Paulo Meneses Bezerra, que achei bastante sensato e pertinente para ser publicado na página principal deste espaço.

Segue abaixo o comentário:

Caríssimos(as),
A boa-fé é presumível. Não realizar um concurso público adiantando que nele vai haver fraude não é sensato. Falo não somente na condição de professor para concursos, mas também e, principalmente, na condição de “concurseiro”. Sei que as fraudes existem. Dos menores aos maiores concursos públicos. Vez vez ou outra deparamo-nos com noticiários que dão conta de pessoas tentando fraudar os concursos. No entanto, isso não é a regra. Aliás, não é de estranhar que haja fraudes, pois não existem ilhas de santidade no mundo dos homens. Não poderia ser diferente, em uma raça, a humana, e um país, o nosso, onde o caminho mais fácil é sempre tentador. Tentador, mas mau negócio, é claro. Mas não posso generalizar, achando que “concurso é maracutaia”. Pessoas estão aí, próximas a nós, para ratificar isso. Penso que a forma mais sensata é estudar, na certeza de que o caminho mais fácil é o mais trabalhoso, mais seguro e mais demorado. Aguardemos, pois, a realização do certame. É fato que o resultado (ou mesmo outra fase) deste pode denunciar a sua lisura ou apontar para irregularidades. Contudo, há os meios racionais de combate a esses abusos. O que não vale é acomodar-se. Inteligente mesmo é aproveitar ao máximo o tempo para muitas horas/bunda diante de livros, apostilas e provas anteriores (risos!). Nosso dia chegará.
Abraço do colega “concurseiro”,
João Paulo.

Um comentário:

  1. Muito bom o comentário do nobre João Paulo.São essas pessoas que nos fazem prosseguir na ardua e deliciosa batalha de conseguirmos uma melhor condição de vida.

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