sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O inchaço da máquina pública com cargos comissionados

Visitando o blog do Jornalista Carlos Santos, apreciamos uma matéria bastante interessante, intitulada: “O bem-estar social para poucos num discurso que se repete”, que fala sobre o inchaço e o compadrio político, na esfera pública, com o grande número de cargos comissionados. Dessa inteligentíssima matéria, coloco um trecho abaixo que achei muito pertinente:

Por que tantos cargos de "confiança". E os que não o são, podem e devem ser classificados de postos de "desconfiança"?

O servidor, concursado, é que deve ser prestigiado com bons salários e condições de trabalho, sendo premiado por seu esforço e talento. Deve ascender por mérito e não devido às marcas nos joelhos encardidos pela vassalagem.

Realmente um dos maiores problemas que a esfera pública enfrenta é o compromisso de se empregar, em troca de votos, colocando e nomeando pessoas totalmente incapacitadas para exercer cargos de “confiança”, e o pior, em um número bastante elevado.

Para se ter uma idéia, como a própria matéria coloca, o Governador eleito de Brasília, Agnelo Queiroz (PT), demitiu 15 mil pessoas com cargos comissionados além de extinguir suas funções. A máquina pública vai funcionar pelo menos no inicio do mandato, com 15 mil funcionários a menos, e pode ter certeza, funcionará tão bem, ou melhor, do que com tanta gente.

Aqui em nosso município, não tenho certeza de quantos cargos comissionados existam, porém arrisco dizer que sejam aproximadamente 90 cargos de “confiança”. A prefeitura dixseptiense funcionaria, sem sombras de dúvidas, com a metade desses cargos, ou, até menos. A diminuição desses cargos descongestionaria a folha de pagamento e ainda ajudaria a diminuir aquilo que algumas pessoas alegam ser o maior problema da atual administração: A crise financeira.

Concordo plenamente com Carlos Santos quando ele fala que: os governantes precisam ter a coragem de promover uma reforma de estado, reordenando a estrutura arcaica que temos, fazendo uma "lipoaspiração" nesse mastodonte voraz.

Ele finaliza a belíssima matéria dizendo:

A esqualidez intelectual, a pobreza econômica e o analfabetismo político da massa-gente ajudam a antigos e novos espoliadores na manutenção dessa ordem. O discurso não muda porque continua sendo eficiente na arte da dominação.

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